Sociedade da Informação: Identidade de Aprendiz como ferramenta Interpsicológica para êxito académico

Datos Generales
Políticas institucionales para el uso de la tecnología educativa
Reporte de práctica
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Atribución-CompartirIgual
Comunicación

Brunno Lima1

Thayz Mesquita2

Rafaela Santos3

Marcilene Dias4

Reinaldo Aquino5

Algeless Silva6

Departamento del curso de Psicología (UFDPar)1,2,3,4,5,6

 

¿CUÁLES SON LOS ANTECEDENTES?

O advento da Quarta Revolução Tecnológica e Industrial a internet remodela a multidimensionalidade e fluidez do ethos entre mundo físico e digital (Garud & Rappa, 1994; Castells, 2004; Bauman, 2013). Acerca disto, partindo do marco contemporâneo de uma sociedade do conhecimento e da informação, no campo educacional encontra-se o desafio em como tornar o uso das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC), em instrumentos intra e inter psicológicos que possam possibilitar a seus usuários atividades potencializadoras, saudáveis e com resultados positivos no processo de ensino-aprendizagem (Castells, 1999; Hakkarainen, 2009; Coll & Falsafi, 2010; Coll, 2013; Costa, Duqueviz; Pedroza, 2015).

Esse desafio se torna ainda mais presente diante do atual contexto sócio-histórico, ainda demarcado pelo ensino remoto e híbrido como estratégia de enfrentamento à pandemia no campo educativo. Por outro lado, como trata a UNESCO (2021), a volta da presencialidade traz dificuldades de adequação de discentes e docentes na sua relação entre ambientes virtuais e o meio físico de educação. Nesse âmbito, ressalta-se que um dos desafios de implementação do ensino mediado pelas TDIC no Brasil consiste no acesso, formas de uso e a pequena implementação da matriz curricular baseadas nas competências digitais, como está disposta na Lei nº 9.394 da Base Nacional Comum Curricular - BNCC (Brasil, 1996).

Diante deste panorama, o presente relato tem por objetivo compartilhar experiências acerca das ações realizadas para apoiar o desenvolvimento de habilidades e competências de discentes para o uso da TDIC com sentido educativo no âmbito de de um programa de extensão universitária levado a cabo em uma universidade pública do nordeste brasileiro.

¿QUÉ HIZO?

Compreendendo tais desafios que atravessam o momento contemporâneo, as atividades realizadas pelos extensionistas envolveram a oferta de serviços para a produção de recursos educativos digitais, elaboração e desenvolvimento de material didático e científico, e oferecimento de formação e capacitação por meio de eventos e cursos gratuitos.

¿CON QUIÉN LO HIZO?

Tendo como público-alvo a comunidade acadêmica da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar) e outras instituições educacionais de diferentes níveis de ensino.

¿CÓMO LO HIZO?

As ações desenvolvidas no campo formativo foram eventos e cursos no âmbito do I Ciclo de Oficinas Formativas para uso das TDIC, tendo como objetivo capacitar extensionistas da UFDPar atrelados ao curso de Psicologia, sobre o uso das tecnologias como mediadores de práticas de suporte e cuidado a profissionais de saúde.

A extensão também desenvolveu e ofereceu suporte tecnológico para a realização da Live: "A importância do Enade para os estudantes e para as instituições”, organizada pela Pró-reitoria de Ensino para Graduação (PREG) da UFDPar, o evento teve o intuito de esclarecer e dar suporte a alunos da instituição que irão prestar o exame

Entre os eventos apoiados, situa-se o II Congresso de Psicologia Brasileira, organizado pelo Núcleo de Estudos Sobre Gênero, Raça, Classe e Trabalho (NEGRACT) e apoiado pelo Núcleo de Estudos em Psicologia e Inovação Educativa (NEPSIN), ambos da UFDPar. Já no campo de suporte à comunidade foram realizados atendimentos para grupos de pesquisa, núcleos de estudos tanto da UFDPar como outras instituições, que buscaram ajuda no que diz respeito ao uso das TDIC para mediar processos psicológicos e educativos. Além disso, apoiou-se a II Mostra de Profissões da UFDPar, que visa oferecer à comunidade em geral e futuros vestibulandos um panorama de cursos da instituição. Também organizou o I Curso de capacitação em procedimentos de heteroidentificação da UFDPar junto a Pró-Reitoria de Ensino para Graduação (PREG). No campo da formação está em organização o II Ciclo Formativo para Ensinar e Aprender com as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação, que visa capacitar pessoas da comunidade acadêmica e sociedade em geral sobre diferentes aspectos éticos, educacionais e saudáveis do uso das tecnologias.

Ressalta-se que as ações realizadas pelo programa de extensão foram apresentadas em um evento integrativo promovido pela UFDPar, recebendo prêmio entre os melhores trabalhos que concorreram na categoria educação.

¿DÓNDE LO HIZO?

As ações realizadas foram feitas no meio virtual utilizando plataformas de reuniões como Zoom, Google Meet e plataformas de transmissão como YouTube e StreamYard.

¿QUÉ OBTUVO?

Os resultados alcançados com todas as atividades desenvolvidas do projeto nos primeiros meses do Edital Nº 01/2021, teve um impacto de cerca de 700 pessoas alcançadas diretamente de maneira síncrona e assíncrona. Partindo disso, compreende-se que tais resultados são numericamente expressivos para apenas quatro meses de vigência de atuação. Todas as atividades são avaliadas pela equipe que as organizou e pelo público participante, obtendo-se feedback animadores quanto ao aproveitamento e metodologia utilizada.

Nesse aspecto, espera-se que o trabalho desenvolvido possa oportunizar uma melhor experiência educativa no âmbito da formação universitária e em outros níveis de ensino, visando o desenvolvimento de competências digitais como dispostas em documentos oficiais, bem como no plano de qualificação e suporte para o retorno a atividades presenciais educacionais aliado ao uso da TDIC (UNESCO, 2021).

¿QUÉ VENTAJAS ENCONTRÓ?

É imprescindível ressaltar o valor formativo tanto para o público que participou das ações apresentadas quanto para os discentes e docentes extensionistas que as desenvolveram. A aprendizagem de conteúdo e o desenvolvimento de competências digitais e interdisciplinares que se derivam das experiências relatadas se fortalece com o caráter inovador e ético assumido pelas atividades realizadas. Dessa forma, considera-se que o trabalho desenvolvido foi capaz de oportunizar experiências educativas produtivas e prazerosas no âmbito da formação universitária e em outros níveis de ensino, especialmente as que se deram durante o ensino remoto emergencial.

Acredita-se, ainda, que o suporte oferecido à comunidade acadêmica contribuiu no sentido de impulsar o desenvolvimento de competências digitais necessárias não apenas ao manejo de tecnologias em processos educativos mediados pelas TDIC no ensino remoto, mas que as aprendizagens possam se estender à presencialidade. Nesse aspecto, salienta-se que à parte das ações de extensão nas universidades públicas brasileiras, é fundamental a criação e implementação de políticas públicas sólidas, eficientes e eficazes que garantam a inclusão digital para o uso das tecnologias, especialmente, no iminente contexto pós-pandêmico, em que se abrem novas possibilidades para uso das TDIC em diferentes atividades humanas.

REFERENCIAS

Bauman, Z. (2013). Liquid love: On the frailty of human bonds. John Wiley & Sons.

Brasil.(1996) Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União. Brasília, 23 de dezembro de 1996.<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>.

Castells, M. (1999). La era de la información: economía, sociedad y cultura (Vol. 1). Ciudad de México, México: Siglo XXI.

Coll, C. (2013). La educación formal en la nueva ecología del aprendizaje: tendencias, retos y agenda de investigación. Aprendizaje y educación en la sociedad digital, 156-170. doi: 10.1344/106.000002060.

Coll, C., & Falsafi, L. (2010). Learner identity. An educational and analytical tool La identidad de aprendiz. Una herramienta educativa y analítica. Revista de Educación, 353, 211-233. <http://www.revistaeducacion.educacion.es/re353/re353_08.pdf>.

Costa, S. R. S., Duqueviz, B. C., & Pedroza, R. L. S. (2015). Tecnologias Digitais como instrumentos mediadores da aprendizagem dos nativos digitais. Psicologia Escolar e Educacional, 19(3), 603-610.doi:<https://doi.org/10.1590/2175-3539/2015/0193912>.

Garud, R., & Rappa, M. A. (1994). A socio-cognitive model of technology evolution: The case of cochlear implants. Organization science, 5(3), 344-362. <https://doi.org/10.1287/orsc.5.3.344>.

Hakkarainen, K. (2009). A knowledge-practice perspective on technology-mediated learning. International Journal of Computer-Supported Collaborative Learning, 4(2), 213-231.<https://link.springer.com/article/10.1007/s11412-009-9064-x>.

Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - UNESCO. (2021). Educação: da interrupção à recuperação. <https://pt.unesco.org/covid19/educationresponse>.

 


 

[1] En caso de tener un único autor, no se usan los números con superíndices. Si hay dos autores o más de distintas instituciones, se coloca cada nombre en un renglón distinto con las características especificadas. Además, al final de cada nombre se colocará un número en superíndice para identificar la institución, departamento o facultad respectiva de cada autor.